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Ô, uô, uô... Mashiach! Louvores de ontem e de hoje marcam a noite no MIR
Eduardo de Castro

Estamos na última noite do congresso. Última? Há uma palavra que não poderia ser escrita neste texto: encerramento. Seria como se a revisão tivesse terminado e já estivéssemos perfeitos. Como não estamos, então, vamos dizer que esta noite completa uma fase de revisão. Além do mais... hum, veja a seguir como foi

 

Festa no Espírito não dá vontade de parar. Ela, a noite, teve uma mistura nostálgica e contemporânea no aspecto louvor. Iniciou com mais uma oposição à festa da carne, com o Apóstolo Gilvan e a Pastora Thelma liderando a Igreja em uma oração contra as estatísticas trágicas de vidas ceifadas durante o carnaval. Ao momento de guerra espiritual, seguiu-se um momento de louvor que teve seu auge com a congregação cantando o clássico “Ele é exaltado”.

O Apóstolo Gilvan apresentou o primeiro pregador da noite, o Apóstolo José Monteiro, que foi enfático ao dizer que, onde quer que formos, devemos pregar a Palavra de modo fora do normal, exemplificando que Paulo falou “ai de mim, se não pregar o Evangelho”. O Apóstolo levou a Igreja a um momento nostálgico durante a pregação, cantando o louvor “Nosso Deus é soberano”.

Antes da segunda ministração, o Apóstolo Renê Terra Nova lembrou uma frase da pregação da noite anterior: “Estamos todos curados!”. Mais um momento nostálgico foi protagonizado pelo Apóstolo Renê com as músicas “Eu encontrei Teus altares” e “Bem de manhã, e sem cessar, vigiar e orar...”. Quem, com mais de vinte anos de convertido, não lembra?

Referindo-se aos irmãos haitianos, presentes no templo nesta noite, o Apóstolo Terra Nova anunciou o resultado da oferta levantada para eles, 13 mil reais, e lembrou as tragédias do Haiti, seguindo-se então uma oração por aquele país.

Depois, o Apóstolo perguntou “Quem é amigo do Senhor?”, e, claro, a Igreja cantou “Amigo do Senhor”. Mais uma pergunta do Apóstolo: “Quem é seu alvo?”, ao que se ouviu: “Cristo”. E aí, alguém se arrisca a dizer o que aconteceu? Todos cantando “Meu alvo é Cristo”, com a Igreja em polvorosa, e “Meu alvo é Cristo” continuou, seguido por um certo “Uô, uô, uô”, refrão (se é que se pode chamar assim) de uma música bem conhecida no MIR, que diz: “Meu Deus é socorro bem presente, a quem temerei?... Ele habita no Seu santuário em tempo de guerra”, e aí, mais louvor e danças.

 

Ouve-se o júbilo de todos os povos

Não, esta não foi cantada, mas era de todos os povos mesmo, dos que estavam no templo. A congregação foi tomada pela celebração. Era uma multidão dançando por todos os lados, e até os irmãos haitianos, de idioma francês e que não falam português, entraram literalmente na roda da dança. Não sei se estavam entendendo a letra de Mashiah, em hebraico e português, mas alguém já disse que música não tem idioma, quanto mais música de louvores ao Rei das nações.

Bom, acho que parou...

Que nada, a noite é de festa mesmo! Da cabine de imprensa, vemos e ouvimos: “Fidelidade, fidelidade, é a chamada de um Deus fiel” durante um bom tempo, e quando parecia que ia acabar, o Apóstolo Renê Terra Nova recomeça: “Fiel, fiel... nada poderá me separar do Teu amor...”. O Altar, lotado de bailarinos, teve entre eles uma presença sui generis: um animado “dançarino” Renê Terra Nova, que, em meio a muita dança, declarou: “Estão vendo porque Jesus me salvou?”, referindo-se à verdadeira festa que se deve comemorar e sentenciando: “Toda libertação exige uma celebração”. Sob o comando dele, a Igreja deu um grito de liberdade.

Após um momento de oração uns pelos outros, uma comoção caiu sobre a Igreja, e todos cantaram “Rendido estou”, em um quebrantamento geral, seguido por uma oração tocante do Apóstolo Renê, que dizia: “Meu Pai, obrigado, o que seria de mim se o Senhor não tivesse me alcançado? Olha onde estou: na Tua presença”.

Quem se arrisca a dizer o que veio a seguir? “O Filho do Homem me libertou verdadeiramente, verdadeiramente...”, e mais quebrantamento. Bom, lá vem de novo a vontade de estar lá na congregação em vez de estar escrevendo, mas tenho um compromisso com quem não está aqui hoje: relatar o máximo que puder, e transmitir toda a emoção do momento.

Agora sim, o Apóstolo tomou a palavra, falando sobre sementes: “A Bíblia diz que Jesus é a semente viva que brotou da terra, a palavra viva”. Disse que o sacerdote está e é do futuro, mas proclama no presente palavras que são sementes, ilustrando que Jesus é a semente que caiu na terra, morreu, ressuscitou, voltou para o céu, mas vai voltar para buscar as sementes que deixou aqui, a Igreja, no arrebatamento.

Também falou sobre a parábola do semeador e sobre o cuidado que devemos ter para que o inimigo não roube as sementes que plantamos na própria vida, nas células, nos discípulos. Ele explicou que imoralidade rouba sementes de fé, e a declaração de falta de fé é imoralidade. Exemplificando, falou que Isaías afirmou ter lábios impuros, e, em hebraico, isso significa confessar descrença.

“Deus vai mudar a sua história”, bradou, e ordenou: “Não deixe esta semente ser arrebatada pelo inimigo!”. Aproveitando, disse ao Apóstolo Gilmar para compor uma música sobre Jesus ser a Poderosa Semente. Ele ainda lembrou que não devemos nos apartar da Palavra, ou seja, da Bíblia: “Jamais se afaste de ti as palavras desta lei”, e que não devemos ir contra uma confissão de Deus. Ao declarar que este ano já é o melhor das nossas vidas, até na cabine de comunicação se gritou AMÉM.

O Apóstolo assegurou que o recurso que impede nossas sementes de serem arrebatadas é o arrependimento: “Os demônios que estavam nos cercando para arrebatar as sementes vão ser retirados pelo arrependimento, que tem o poder de apagar o passado”.

Sobre as conquistas que se podem ter ao se semear na casa do Senhor, disse que devemos dar às nossas sementes nome e endereço: pode ser a saúde, células, uma casa. Então, veio o momento de semeadura, antecipado por uma oração sobre as ofertas, tendo como fundo musical o Apóstolo Gilmar cantando a linda música “Majestade Santa”.

Após a entrega de dízimos e ofertas, o Apóstolo Renê chamou ao púlpito os congressistas que vieram de fora do estado, e fez uma oração por eles. Depois, agradeceu às introdutoras, bailarinos, músicos, equipes de logística, e a todos os outros que trabalharam no Congresso. Aí, um grito de louvor encheu o templo, em resposta ao anúncio de mais uma semente: a construção de um estádio gospel.

O desfecho foi mais uma vez de celebração, com a apresentação do Fruto Fiel do Apóstolo Marcel e Bispa Joice Alexandre, Apóstolo Gean e Pastora Daniela Muniz, Apóstolo Gilmar e Pastora Ana Márcia Souza, Apóstolo Elionaldo e Pastora Jeruza Costa, Pastores Nilmar e Michela Oliveira, Pastores Sérgio e Shirley Dias e Pastores Wallace e Auxiliadora Silva. Depois? “Meeeeu alvo é Criiisssstooo, meeeeu alvo é Criiistooo”...

Bom, tentamos, mas não há como transmitir fielmente as sensações de momentos como esse. Não se descrevem, devem ser vividos. Da próxima vez, venha. Muitas outras coisas aconteceram hoje no MIR. Estas, porém foram escritas para que saibam que Jesus faz o homem livre e para que, crendo, tenhais vida em Seu nome.

Shalom!